quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Diário dos sonhos






Todos nós sonhamos enquanto dormimos, mas a maior parte das pessoas não se recorda do que sonhou
Os sonho que recordamos são geralmente os que ocorrem antes do despertar .
Isso faz com que se especule sobre as ideias importantes que se perdem por muitos sonhos serem esquecidos.
E isso leva muita gente  a registar os seus sonhos num "diário de sonhos".


A técnica é simples
Deixe um bloco e um lápis na mesinha de cabeceira e prometa a si próprio que escreverá detalhadamente o que se lembrar no momento de acordar.
A dificuldade está em fazê-lo.


Registar os sonhos é a última coisa que uma pessoa pensa em fazer ao acordar.
Mas se os sonhos não forem imediatamente passados a escrito, desvanecem-se como nevoeiro, numa manhã de sol.







terça-feira, 29 de dezembro de 2015

As amoras








O meu país sabe às amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.

Eugénio de Andrade
.:





sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Viburno


Viburno:




A Viburno é um tipo de arbusto com folhas decíduas e ramos horizontais. É uma planta muito completa e versátil, na medida em que ostenta flores brancas e perfumadas durante a primavera e a sua folhagem mantém-se verde escura durante todo o verão e outono. A Viburno é uma planta que se dá bem em solos húmidos e necessita de estar num local onde tenha uma exposição solar plena. Ela pode atingir cerca de 180 centímetros de altura e 300 a 365 centímetros de largura.


Quinta do Covelo-Paranhos Porto

A Virgem e o helicóptero



Uma imagem francesa do século XV representa a Virgem e o Menino que segura o que parece ser um helicóptero de brinquedo, que funciona quando se puxa um cordel.
Podendo, embora ter sido apenas um moínho, o brinquedo terá também eventualmente um dispositivo de voo - o que é surpreendente no ano de 1460

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Datura - Saia branca





Saia-branca
Família: Solanaceae.
Nome científico: Datura suaveolens L.




 Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.
Parte tóxica: todas as partes da planta.




 Sintomas: a ingestão pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia; nos casos mais graves pode levar a morte.
Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).


Foto: Paranhos Porto


Flor de Menta  Hortelã da Ribeira, Flor de Menta, a verdade é que quando a cheirei para a qualificar, havia uma mistura entre a hortelá e o mentol, sendo o cheiro a mental mais acentuado. Chamem-lhe o que quiserem, pois as florinhas em novelo são lindissimas e nunca tinha visto isto em dias da minha vida. As propriedades, são multiplas desde condimentos na alimentação ou na saúde, para a tosse, bronquite e constipações!!


Hortelã da Ribeira, Flor de Menta, a verdade é que quando a cheirei para a qualificar, havia uma mistura entre a hortelá e o mentol, sendo o cheiro a mental mais acentuado. Chamem-lhe o que quiserem, pois as florinhas em novelo são lindissimas e nunca tinha visto isto em dias da minha vida. As propriedades, são multiplas desde condimentos na alimentação ou na saúde, para a tosse, bronquite e constipações!!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Estrela Dalva e Pessoa


 DE ALVARO DE CAMPOS A FERNANDO PESSOA


                Depois de ler o seu drama estático «O Marinheiro» em «Orpheu I»
Depois de doze minutos
Do seu drama O Marinheiro,
Em que os mais ágeis e astutos
Se sentem com sono e brutos,
E de sentido nem cheiro,
Diz uma das veladoras
Com langorosa magia:
                De eterno e belo há apenas o sono.
                Porque estamos nós falando ainda?
Ora isso mesmo é que eu ia
Perguntar a essas senhoras...

Sabugueiro









O Sabugueiro (Sambucus nigra) é um arbusto da nossa flora autóctone.
É um arbusto denso, muito ramificado de copa arredondada que cresce até aos 5 metros de altura (não ultrapassa os 10 m). Encontra-se praticamente em todo o território nacional e pode ser também conhecido por Rosa-de-bem-fazer, talvez porque as populações lhe reconhecem atributos de grande valia, quer pela aplicabilidade das suas folhas, flores e frutos em medicina popular quer pela tradicional incorporação da baga na valorização vinícola




Quinta do Covelo-Paranhos Porto

Capim do Pampas





Nome científico:Cortaderia selloana
Nomes vulgares : Penachos, erva-das-pampas, paina, capim-das-pampas, plumas, penacho-branco


O gênero apresenta aproximadamente 35 espécies.

Existem na Europa, África, Ásia, Austrália, Pacífico, América do Norte, América do Sul e Antárctica)




 Introduzida na Europa para fins ornamentais, a Cortaderia selloana (Erva-das-pampas) passou recentemente a subespontânea em Portugal, tornando-se uma preocupante praga vegetal





Paranhos Porto

domingo, 20 de dezembro de 2015

Lamio rôxo



Identificação:
Herbácea anual, de cerca de 20 cm de altura, apresenta folhas opostas e decussadas, vilosas e macias, ovado-lanceoladas, de base cordada e margem serrada. Dispõem de um pecíolo curto e limbo recticulado, verde-escuro a avermelhado, à medida que a planta envelhece. As flores, labiadas, são lilases e axiais





Quinta do Covelo-Paranhos Porto

sábado, 19 de dezembro de 2015

Fumária muralis




Nome Comum: Fumária-das-paredes Fumo-da-terra Mata-fogo Salta-sebes Sebes


Quinta do Covelo-Paranhos Porto

Fragária - Morangueiro


A sua designação em Latim é Fragaria vesca. Planta herbácea, vivaz,encontra-se nas sebes e bosques, principalmente nas zonas montanhosas de regiões temperadas. Muito cultivada em Portugal e no mundo, pertence à familia das Rosáceas.





Paranhos Porto

Dedaleira



 Dedaleira: planta medicinal
Nomes
Nome em português: Dedaleira
Nome binomial: Digitalis purpurea






Quinta do Covelo-Paranhos Porto

Moreia - Dietes Iridioides

 

Da família das Dietes Iridioides
  A Moreia é uma espécie vegetal nativa do continente Africano, sendo uma planta endêmica da África do Sul.






Foto tirada na Quinta do Covelo-Porto.. há 3 nos




...Três anos depois...!


... e depois de longa e frenética espera ano após ano chegou o Junho 2016

  Pelo tempo que esperei por ela, uns longos três anos desde a última floração, mais lhe chamaria Caprichosa....Mas valeu a pena a espera.. !!!

É linda, não canso de a fotografar...Só não entendo porquê o nome em MOREIA (não é nome de peixe...?)

Fico a aguardar...Pode ser que algum entendido se interesse pelas minhas Moreias e me esclareça!

Taveda





Nomes comuns:
Taveda, énula peganhosa, erva dificil cheirosa

Muito comum em Portugal é uma espécie originária da região mediterrânea.
Ao contacto com a pele pode causar alergias


Paranhos Porto

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Azedas



Oxalis pes-caprae, vulgarmente conhecida por erva-canária, erva-azeda-amarela, trevo azedo, erva mijona .Originária da África da Sul foi introduzida para fins ornamentais em Portugal e na região do Mediterrãneo no século XVII.
Rápidamente se adaptou e se tornou invasora causando prejuízos nas plantações agrícolas em vários países .


... mas que é uma beleza é!
azedas:



Foto: Quinta do Covelo-Paranhos Porto



quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Abutilon Striatum ou lanterna chinesa

 
Abutilon Striatum ou lanterna chinesa


Abutilon striatum, é um arbusto semi-lenhoso, ereto, que pode atingir até 3m de altura.. As flores são solitárias, com pecíolos longos e pendentes, formando um sino, daí o seu nome popular. As estrias vermelhas em composição com o amarelo dão lhe um aspecto particularmente atrativo para o uso ornamental. As folhas são recortadas, com cinco a seis ponta.
Da família do hibisco
ESTA VEIO DOS JARDINS DO PALÁCIO CRISTAL DO PORTO

sábado, 12 de dezembro de 2015

Crassula ovata



Nome Científico: Crassula ovata


Nomes Populares: Planta-jade, Planta-de-jade, Árvore-da-amizade, Bálsamo-de-jardim
Floresce no inverno e primavera, em flores estreladas, perfumadas, de cor branca ou rosa.




Muitos de nós  a têm em casa...Mas  poucos se apercebem,  incluindo eu até agora, quando esta maravilhosa flor me despertou a atençao...As minhas nunca floresceram, parece.me que não se dão bem em varandas fechadas!


Foto: Quinta do Covelo-Paranhos Porto

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Hortelã e a Joaninha sem pintas





É a erva da amizade e do amor, o símbolo da hospitalidade.

.Diz a lenda  que Zeus e Hermes nas suas andanças pela Terra, foram acolhidos na casa de um casal de pobres anciões, que encheram a mesa com hortelãs para melhor os receber.
 Os deuses reconhecidos  transformaram o pobre casebre num palácio.

Outra lenda dá conta que Sherazade, a personagem das Mil e uma noites lia  ao sultão os seus contos acompanhando com   cházinhos de hortelã. 


É utilizada  em culinária, como aromatizante ou tempero. Por vezes, É simplesmente cultivada como planta ornamental.
É uma das plantas mais usadas do mundo

É também utilizada como planta medicinal, estando inscrita nas farmacologia de muitos países da Europa. De entre as inúmeras virtudes citadas, podem destacar-se: estimulante estomacal. Usado para problemas digestivos, flatulências, dispepsias nervosas, empregado nas palpitações e tremores nervosos, vómitos, cólicas uterinas, útil nos catarros bronquicos facilitando a expectoração. O chá feito de hortelã também é usado como calmante.


Foto: Paranhos Porto

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A culpa do Azevinho



O azevinho, uma planta sagrada dos Druídas, era suspenso no exterior das casas  dos Vikings como um sinal de paz e boas-vindas aos estrangeiros.


Mas para os primeiros cristãos, segundo os quais Cristo fora crucificado numa cruz de madeira de azevinho, o peso da culpa fizera murchar a planta, que, não sendo utilizada na decoração de igrejas, se manteve, contudo como o emblema por excelência da época natalícia.


O hábito de as pessoas se beijarem debaixo do azevinho parece estar confinado ao mundo da língua inglesa, já que não se encontram vestigios dele, noutros países.
Mesmo em tempos relativamente modernos o Natal suscitou controvérsias por englobar elementos sagrados e profanos.


 Sob o regime puritano inglês do século XVII foi atacado devido ás suas associações, com o paganismo, e os soldados de Cromwell receberam ordens de arrancar as decorações da quadra.


A proibição estendeu-se à  América, onde vigorou até 1836  altura em que os rigoristas, dos Pilgrim Fatherts (os puritanos ingleses que haviam fundado a colónia de Plymouth no ano de 1620 ) finalmente lograram vencer a sua intransigência e proclamaram o 25 de Dezembro, feriado nacional.
Tal como o Natal, também a Páscoa foi retirada pelos primeiros cristãos do calendário pagão.


Escolheu-se o Festival da Primavera, de Eostre, a deusa da Aurora que se celebrava perto do equinócio da Primavera - a data em que o dia e a noite têm a mesma duração.

Foto: -Paranhos Porto

Quem é o homem da lua







Ao longo dos tempos, as crianças do mundo ocidental interpretaram as manchas visíveis na superficie da Lua como sendo o rosto de um homem, a que chamaram ingénuamente o Homem da Lua.

Um conto alemão identifica este personagem, com um velho que ofendeu Deus por cortar lenha a um domingo, dia  santificado, e foi condenado a prisão perpétua na Lua.

Segundo outra versão, é um ladrão de couves, roubadas na noite de Natal, que todos os anos se volta e mostra ao Mundo o seu molho de couves.

Uma história puritana, afirma que o homem sofre o castigo em que incorreu, por ter revestido de espinhos e sarças o caminho para a igreja, com intenção de o bloquear.

Um dos numerosos castigos que a tradição inflingiu a Judas Iscariotes, foi o de ficar preso na Lua.


Para os Masai, do Quénia, as manchas da Lua representam um rosto de mulher de lábios inchados e deprovido de um olho, lesões sofridas em consequência de uma discussão com o marido, o Sol.

As interpretações chinesas, são menos violentas. Identificam o homem da Lua com um sapo, um coelho comendo arroz, ou um ancião que liga com um cordão de seda, casais de marido e mulher

Sumaúma









Sumaúma ou samaumeira ( do tupi) , grande árvore da
família das Bombáceas, de madeira branca, vive em regiões
com bastante húmidade. O imenso tronco é apoiado em
enormes raízes, cuja parte aérea, é utilizada para a confec-
ção de mesas rústicas, tábuas de lavar roupas, etc. Seus
frutos produzem paina, usada para travesseiros e outros
estofados domésticos. É uma das maiores árvores da re-
gião amazônica.







O nome científico da samaúma é : Ceiba Petranda.


Esta sumaúma é bem portuguesa e a foto foi tirada  aos muros do um quartel do exército, abandonado no centro da cidade do Porto



sábado, 5 de dezembro de 2015

O lobo a raposa e o macaco





No meio da floresta imensa povoada ela mais abundante e variada flora, erguia-se o "palácio da justiça" de toda a bicharada silvestre: um giganteso carvalho grosso e já carcomido cujas franças se estendiam por sobre o arrelvado solo, cobrindo-o com a sua sombra bemfazeja.
Aí vivia com numerosa família um macaco já adiantado em idade, que tinha sido eleito pelos habitantes da selva juíz de todas as contendas.
Todos o estimavam já por ele ser velho já porque as suas sentenças se caracterizavam por aquela imparcialidade e justiça que não vê amigos nem inimigos e dá a cada um o que a cada um pertence.


Havia já muito tempo que o macaco não era chamado a julgar qualquer crime ou demanda.
Um dia, porém, quando ele, sentado num grosso ramo contemplava os exercícios acrobáticos de dois filhos, e mais quatro netos, a quem ia dando os conselhos que julgava convenientes, chegaram junto do carvalho, um lobo e uma raposa, cujas atitudes denotavam que o primeiro não podia deixar de ser queixoso, e que a segunda era ali conduzida como ré ou acusada.
Logo que os viu, o macaco desceu do seu posto de observação e veio descendo lestamente para um ramo mais próximo dos recém-chegados.
Todos os macacos e macaquinhos, pressentindo novidade, abandonaram  as variadas ocupações em que se entretinham, e, de ramo em ramo, aos saltos e dando guinchos de alegria, foram postar-se em lugar donde melhor pudessem presenciar o espectáculo. Faziam um barulho ensurdecedor; mas o velho símio olhou-os carrancudo , deu-lhes um berro, e imediatamente toda aquela macacaria irrequieta tomou a postura das estátuas.
 
- Que é que querem ? - perguntou ele.
A raposa, ia falar, muito mansa ; o senhor juíz, poré, impôs-lhe silêncio.
- Fale primeiro o lobo - ordenou.
- Saiba vossa senhoria, senhor juíz, que aqui a minha comadre me roubou ontem, a melhor peça de caça que eu tinha para o jantar de hoje.
- Roubou ontem o que tinha de ser comido hoje?
Adiante. E tu o que dizes raposinha?
- Eu digo que não roubei coisíssima nenhuma!
- Muito bem! - exclamou o juíz.
E, voltando-se para o lobo:
-Tens testemunhas?
- Não senhor juíz. Mas foi ela concerteza.
A raposa estava calada . Os macacos sentados ou dependurados nos ramos, trocavam palavras em voz baixa, ou riam-se piscando os olhitos vivos e maliciosos.
Então o juíz tossiu, escarrou para o lado, limpou os beiços à cabeluda mão, e pronunciou a sentença:


- Ouvidos o queixoso e a ré; devidamente ponderados os seus depoimentos, e pelo conhecimento que tenho dos costumes de ambos, concluo que tu, lobo, não foste roubado, mas tenho a certeza que a tua comadre raposa já alguma vez te larapiou.Pelo que vos condeno a serdes bastonados, pelos oficiais da minha justiça
Ditas que foram estas últimas  palavras desceram da árvore quatro latagões, de quatro macacos, armados de cacetes que, se não deram a matar, foi sómente porque os dois animais desavindos, depois de levarem as primeiras pancadas, resolveram fugir, um para cada lado, enquanto todos os macacos se riam a bom rir, daquele desfecho da questão.


José P. Tavares -  Cinquenta Fábulas de Fedro

Hoje roubei todas as rosas dos jardins

 


Hoje roubei todas as rosas dos jardins
 e cheguei ao pé de ti de mãos vazias.
Eugénio de Andrade

Como nuvens pelo céu


Como nuvens pelo céu
 Passam os sonhos por mim.


Nenhum dos sonhos é meu Embora eu os sonhe assim.
São coisas no alto que são
Enquanto a vista as conhece,
Depois são sombras que vão
Pelo campo que arrefece.
Símbolos? Sonhos?
Quem torna Meu coração ao que foi?
Que dor de mim me transtorna?
Que coisa inútil me dói?


Fernando Pessoa

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Flor de hipericão






Planta da família Clusiaceae, o Hipericão (Hypericum perforatum L.) também designado por Erva-de-são-joão e Milfurada, é originário da Europa, Ásia e Norte de África, tendo sido introduzido na América do Norte, onde se encontra naturalizado. Em Portugal distribui-se por todo o território, onde ocorre, principalmente, em terrenos incultos, desenvolvendo-se mesmo em terrenos com pouca humidade. É também frequente encontrar-se à beira dos caminhos. Floresce de Maio a Outubro.

É usado em fitoterapia, sendo indicado no tratamento de situações de ansiedade, depressão e agitação, bem como no tratamento exterior de queimaduras ligeiras e de mialgias.





Poemas inconjuros

  A espantosa realidade das coisas É a minha descoberta de todos os dias Cada coisa é o que é . E é difícil explicar a alguém quanto isso me...