Depois de ler o seu drama estático «O Marinheiro» em «Orpheu I»
Depois de doze minutos
Do seu drama O Marinheiro,
Em que os mais ágeis e astutos
Se sentem com sono e brutos,
E de sentido nem cheiro,
Diz uma das veladoras
Com langorosa magia:
De eterno e belo há apenas o sono.
Porque estamos nós falando ainda?
Ora isso mesmo é que eu ia
Perguntar a essas senhoras...