segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Estrela Dalva e Pessoa


 DE ALVARO DE CAMPOS A FERNANDO PESSOA


                Depois de ler o seu drama estático «O Marinheiro» em «Orpheu I»
Depois de doze minutos
Do seu drama O Marinheiro,
Em que os mais ágeis e astutos
Se sentem com sono e brutos,
E de sentido nem cheiro,
Diz uma das veladoras
Com langorosa magia:
                De eterno e belo há apenas o sono.
                Porque estamos nós falando ainda?
Ora isso mesmo é que eu ia
Perguntar a essas senhoras...

Poemas inconjuros

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