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segunda-feira, 14 de junho de 2021

A resposta na ponta da língua


Há cerca de dois mil anos um homem chamado Fócion esperava pacientemente na barbearia para ser atendido, enquanto o barbeiro comentava a situação política actual de Atenas. A tarde estava calma os clientes não eram muitos e a conversa arrastava-se.
Quando chegou a vez de Fócion, o barbeiro perguntou:
- E como quer o senhor que lhe apare o cabelo?

- Em silêncio - respondeu Fócion

 Esta observação de Fócion (Fócion foi um político importante em Atenas no ano 376 aC) é um dos primeiros exemplos de réplica que se conhecem, o protótipo da resposta esmagadora e que provocam em quem ouve um sentimento de invejosa admiração .

Muitas vezes perguntamo-nos porque é que em certas ocasiões não nos sai uma resposta certeira, para certas perguntas com que somos confrontados, e pensamos: Porque não me lembrei desta resposta... (?) Muitos de nós, somos mestres nesta arte.. depois que a oportunidade passou, e a resposta exata vem-nos à cabeça brilhante, espirituosa, soberba. Então porque não a damos no momento oportuno?


 Poucos naturalmente atingirão o nível dos grandes mestres. Voltaire foi um deles.

Um dia referia-se a alguém em termos elogiosos quando um amigo comentou:

- É muito gentil da sua parte falar tão bem dele, principalmente tendo em conta que ele diz sempre coisas tão desagradáveis a seu respeito.
 Voltaire suavemente replicou:

É possível que nós os dois estejamos enganados...



A resposta pronta baseia-se em algumas virtudes fundamentais . Deve parecer a quem ouve engraçada,mas sobretudo, inesperada e de fácil compreensão.


 A famosa réplica de Wistler (pintor norte americano) é mais um exemplo.Wistler teria dito algo interessante a que Oscar Wilde conhecido pelo seu hábito de plagiar ditos alheios exclamou:


- Eu gostaria de ter dito isso.
- Você dirá Oscar, - observou Wistler tranquilamente - Você dirá.


(Wistler era conhecido pelo seu espirito aguçado especialmente em conversas com o seu amigo
 Oscar Wilde. Ambos eram figuras da sociedade parisiense em finais do seculo XIX .
Quando Oscar Wilde foi publicamente reconhecido como homossexual, Wistler acabou com a amizade entre ambos




 Finalmente o modo como se diz também é importante .Nada pode ser mais nocivo para uma observação inteligente do que acompanhada de um riso ruidoso do autor, ou uma expressão de malícia. Como todas as armas de ataque no entanto, deve ser utilizada com cuidado para que não venha a ferir a pessoa que a diz...!

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Cinderela e os sapatos de cristal



A primeira versão francesa do popular conto de fadas, os sapatos  da Gata Borralheira eram  pantoufles em vair  - sapatos em pele de arminho branco .

No século XIV,  a palavra vair ficou fora de moda e o autor francês Charles Perrault (1628-1703) que reescreveu a história em 1697 e não conhecia o vocabulário, confundiu a palavra com verre, vidro.
Como a versão ocidental da história deriva do conto de Perrault. o sapatinho de cristal continuou a ser utilizado nas versões seguintes.
A história da Cinderela tem raízes em contos tradicionais  cuja origem é obscura;
 nas versões que existem em número superior a 300 o sapatinho aparece invariavelmente feito de algum material raro ou dispendioso - ouro ou prata, incrustrados com jóias ou pérolas

Conto popular conhecido em todo o mundo tem a sua versão mais antiga escrita em chinês e datada do século lX
... quem diria!!


quarta-feira, 12 de abril de 2017

A origem dos Ovos de Páscoa

easter:
As origens do ovo da Páscoa remonta ao ano 70 d C
Na maioria das civilizações antigas o ovo era considerado como a origem da vida e da fertilidade ou um símbolo de reencarnação.

Não surpreende pois que tenha sido adoptado, a par do Festival da Primavera como símbolo da ressurreição de Cristo.

O costume, vigente em alguns países de fazer rolar ovos pelos campos reproduz um hábito antigo comum entre os agricultores que obedecia ao objectivo de garantir colheitas abundantes .
EASTER GREETINGS two children sleep on ground watched by four rabbits:

Em Washington, na época de 1870 as crianças utilizavam os terrenos que rodeiam o Capitólio neste passatempo que danificava a relva pelo que o jogo foi proibido.

O desapontamento das crianças comoveu a mulher do presidente da altura que pôs o relvado da Casa Branca à sua disposição .

A partir de então rolar ovos na Casa Branca, na segunda feira de Páscoa tornou-se um costume de carácter nacional um exemplo significativo de um hábito moderno cuja origem remonta aos tempos da história pagã.


Vintage Easter:

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Centésimo (O) macaco



 Um macaco capturado e preso  numa jaula não sabe fugir de lá .
Aconteceu a mais um segundo  um terceiro e um quarto macacos encarcerados juntamente com ele. Foi-se aumentando o número até se chegar ao CENTÉSIMO macaco e a jaula desfez-se em bocados e todos fugiram.
Moral da História:
Se enquanto sozinho um indivíduo é quase impotente, em grupo actuando em conjunto, pode quebrar a mais forte das correntes.


Esta ideia foi também  aplicada  ao misterioso fenómeno da massa crítica de transferència de informação, através de animais ou da espécie humana.
O fenómeno foi pela primeira vez observado, em Inglaterra, em 1952, quando os distribuidores de leite com cápsulas em metal ( Até então as garrafas de leite eram seladas com papelão. )
.Chapim azul:
Um passarito, o Chapim azul, depressa descobriu como furar a cápsula e beber o leite. Esta descoberta feita por esses pequenos pássaros aconteceu em Londres e espalhou.se rápidamente pelo sul de Inglaterra.


Ao principio o alastramento aconteceu a  um ritmo que podia ser explicado em termos perfeitamente gerais. O hábito estava a alastrar de acordo com a observação; um chapim via outro a furar a cápsula com o bico e copiava a técnica.


Mas subitamente  em 1955 deu-se uma mudança . De repente todos os chapins azuis assim como todos os chapins da Europa, sabiam o truque. O número de pássaros com tal conhecimento tinha atingido a massa crítica, produzindo uma explosão de informação relevante através da espécie


 A este fenómeno o cientista britânico Rupert Sheldrake inventou o nome para o descrever e chamou-lhe :
«Ressonância Mórfica»

sábado, 2 de janeiro de 2016

Mito e realidade em Van Gogh

Artbook Comunidade https://www.facebook.com/Artbooook?fref=photo:

A indiscutível enfermidade psíquica que atirou Van Gogh para o suicídio criou uma lenda a seu respeito : o artista era um inadaptado! Porém, Van Gogh não era um romãntico desesperado, um inadaptado no plano social. É verdade que sempre se debateu entre o desejo de alhear-se da banal vulgaridade do mundo, e a vontade de "regressar do exílio...ao mundo das pinturas"onde sempre onde sempre se tem de manter a cabeça fria ante as contínuas disputas. Mas nesse conflito incessante, o espírito recusa-se a vergar, não aceita renunciar, não quer habituar-se à mediocridade que parece arrastá-lo.

Do ponto de vista político, Van Gogh foi um "republicano"  (contra a monarquia e o bonapartismo) desiludido, porém capaz de transpor para a sua arte os ideais, que supõe irealizáveis no plano político. Não é só possivel, mas também necessário servi-los por meio da arte.

A sua paixão humanitária, e social, a luta quotidiana para adquirir telas, cores, tintas pincéis (em vez de pensar em comer ), o seu permanente estado de conflito e a tensão da sua pesquisa artística, se não foram as causas da sua doença, contribuiram porém para a germinação do terreno próprio, ao advento da tragédia.


Certa vez, perguntando a Albert Einstein qual a definição de luz, ele respondeu: A luz... é a sombra de Deus                                                     

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Diário dos sonhos






Todos nós sonhamos enquanto dormimos, mas a maior parte das pessoas não se recorda do que sonhou
Os sonho que recordamos são geralmente os que ocorrem antes do despertar .
Isso faz com que se especule sobre as ideias importantes que se perdem por muitos sonhos serem esquecidos.
E isso leva muita gente  a registar os seus sonhos num "diário de sonhos".


A técnica é simples
Deixe um bloco e um lápis na mesinha de cabeceira e prometa a si próprio que escreverá detalhadamente o que se lembrar no momento de acordar.
A dificuldade está em fazê-lo.


Registar os sonhos é a última coisa que uma pessoa pensa em fazer ao acordar.
Mas se os sonhos não forem imediatamente passados a escrito, desvanecem-se como nevoeiro, numa manhã de sol.







Poemas inconjuros

  A espantosa realidade das coisas É a minha descoberta de todos os dias Cada coisa é o que é . E é difícil explicar a alguém quanto isso me...