segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A culpa do Azevinho



O azevinho, uma planta sagrada dos Druídas, era suspenso no exterior das casas  dos Vikings como um sinal de paz e boas-vindas aos estrangeiros.


Mas para os primeiros cristãos, segundo os quais Cristo fora crucificado numa cruz de madeira de azevinho, o peso da culpa fizera murchar a planta, que, não sendo utilizada na decoração de igrejas, se manteve, contudo como o emblema por excelência da época natalícia.


O hábito de as pessoas se beijarem debaixo do azevinho parece estar confinado ao mundo da língua inglesa, já que não se encontram vestigios dele, noutros países.
Mesmo em tempos relativamente modernos o Natal suscitou controvérsias por englobar elementos sagrados e profanos.


 Sob o regime puritano inglês do século XVII foi atacado devido ás suas associações, com o paganismo, e os soldados de Cromwell receberam ordens de arrancar as decorações da quadra.


A proibição estendeu-se à  América, onde vigorou até 1836  altura em que os rigoristas, dos Pilgrim Fatherts (os puritanos ingleses que haviam fundado a colónia de Plymouth no ano de 1620 ) finalmente lograram vencer a sua intransigência e proclamaram o 25 de Dezembro, feriado nacional.
Tal como o Natal, também a Páscoa foi retirada pelos primeiros cristãos do calendário pagão.


Escolheu-se o Festival da Primavera, de Eostre, a deusa da Aurora que se celebrava perto do equinócio da Primavera - a data em que o dia e a noite têm a mesma duração.

Foto: -Paranhos Porto

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