Ao sabor dos tempos...!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

SAKURA a cerejeira japonesa










SAKURA a cerejeira japonesa
Diz a lenda que SAKURA é o nome  da princesa KONOHANA SAKUYA HIME que teria caído do céu nas proximidades do Monte Fuji e se teria  transformado nesta bela flor. Acredita-se também ter origem na cultura de arroz. KURA significa depósito onde se guardava arroz, alimento básico dos japoneses considerado dádiva divina.
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Etiquetas: Lendas

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Anjos








«Acreditar ou não acreditar, não tem nenhuma importancia.
O que é interessante é interrogarmo-nos cada vez mais»






Embora a palavra "anjo" venha do latim ângelus, denotando uma entidade sobrenatural com instintos benignos, o seu significado estrito na bíblia é "mensageiro" O primeiro anjo mencionado na Bíblia aparece no Génesis 16 como o mensageiro enviado pelo Senhor a Agar para lhe anunciar que dela ia nascer Ismael Os primeiros relatos sobre anjos, possivelmente extraídos ou pelo menos influenciados pelos mensageiros sobrenaturais dos deuses hititas e cananeus nada têm a ver com o conceito de seres alados hoje tão popular. No Antigo e Novo Testamentos, normalmente os anjos não se conseguem distinguir dos humanos com os quais muitas vezes se confundem.

Mesmo Gabriel, o mensageiro enviado a Daniel para o ajudar a interpretar os seus sonhos é referido como um homem a despeito do facto de ter sido visto num "voo rápido". Por vezes um brilho particular em volta dos anjos traía a sua origem sobrenatural, mas noutras a sua natureza essencial só era descoberta, depois de completada a "visitação" Calcula-se que um anjo de 70 quilos requeria uma envergadura de asas de cerca de 4, 20 metros e (músculos peitorais pesando mais de 10 quilos) para conseguir levantar voo, mas estes cálculos têm pouca relevância confrontados com o moderno esotérico dos anjos como habitantes de uma ordem de realidade diferente. Pensa-se que alguns anjos, são de qualquer forma "responsáveis" por diferentes países raças, zonas geográficas ,ou o planeta como um todo. (Veja também, Anjo da Guarda)




Anjo da Guarda

A noção cristã medieval de cada individuo, nasce com um anjo da guarda que o acompanha e fica junto ao seu ombro direito e lhe dá voz à consciência, foi dramaticamente aumentada pelos ocultistas, muitos dos quais acreditam que é mesmo possível comunicar com essa identidade e retirar dela poderes substanciais. A crença vem quase exclusivamente de um curioso manuscrito do século XV intitulado (O livro da magia sagrada de Aba-Merlin o mago) que foi descoberto na Biblioteca do Arsenal em Paris e traduzido pelo académico vitoriano S. L. MacGregor Mathers . O livro descreve uma cerimónia que promete "conhecimento " e conversação com o Anjo da Guarda levando ao poder sobre os elementais e demónios que são então obrigados a obedecer à vontade do operador. A cerimónia em si deve ser iniciada na Páscoa e leva seis meses a completar. Mais recentemente um mago contemporâneo escrevendo sobre o pseudónimo de Chevalier diz ter levado a operação até ao fim, mas modestamente declinou dar detalhes precisos sobre o resultado final. ***

à(s) dezembro 02, 2015 1 comentário:
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Etiquetas: Anjos

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O cágado e a gazela





Foi um cágado ter com uma gazela, para apostar a ver quem corria mais.
A gazela espantada, disse que estava pronta para fazer a aposta, e combinaram o dia da corrida, que foi marcada para daí a quinze dias, e combinado o sítio em que se haviam de encontrar.
O cágado foi para a sua casa, e chamou todos os cágados; irmãos e patrícios: contou a aposta que tinha feito com a gazela e combinou com os cágados ficarem à distância de um kilómetro  pela estrada fora, uns dos outros. Assim foi. Chegou o dia aprazado, e o cágado foi ter com a gazela, para a avisar, que era aquele o dia da corrida e combinaram  o sítio em que deviam parar.
Começaram a correr.
A gazela, no fim de um kilómetro, chamou pelo amigo cágado e perguntou-lhe.
- Então, vens ou não vens?
O que estava parado naquela altura respondeu :
- Vamos embora que eu já aqui vou.
E assim em todos os kilómetros, a gazela quando perguntava pelo seu amigo, recebia a mesma resposta..
A gazela por fim, já não podia mais e disse para o cágado:
- Já não posso correr mais: tenho de considerar a você como um homem de respeito.
E foi assim que o espertalhão do cágado ganhou.


PEDRO A. DE SOUSA E SILVA (Literatura africana de J. Osório de Oliveira)
à(s) dezembro 01, 2015 Sem comentários:
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Etiquetas: Contos da Zambézia, fábulas

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O rio Zenza o Jacaré e o Sengue



O rio Zenza, que, não sendo dos maiores rios de Angola, tem contudo um curso superior a duzentos e cinquenta kilómetros, e sómente a nas alturas do posto de Castendo é que se chama Zenza: até aí tem o nome de rio Bengo.

Habitado em quase  todo o seu curso, pela terrível praga de jacarés, que infestam as suas águas, torna-se perigosissima a sua vadeação em quase todos os «matábu», ou portos que os habitantes utilizam na sua passagem.
É frequente o encontro com estes perigosos bichos, ao passar nas suas margens em cujos areais costumam as fêmeas  pôr dez doze e até quinze ovos bracos maiores que de perua e que tanto o macho como a fêmea vigiam atentamente revezando.se nessa vigilância. Desta aturada e cuidadosa vigilância é que nasceu a crendice , ainda arreigada em muitos povos, de que os jacarés chocam os ovos, com a vista.
Ao pressentirem, no choco, a aproximação de qualquer animal, retesam as patas dianteiras, levantando a cabeça, e esperam para a defesa dos seus ovos  E se alguém se aproxima é derrubado a vergastadas da cauda , dadas tão violentamente, que nenhum homem, por valente que seja, é capaz de se aguentar de pé, com tão poderosa chicotada.
Neste ataque, o jacaré, procura sempre atrair a presa ou o inimigo para perto da água; e, logo que o consegue, faz o possível por aplicar a vergastada para o lado do rio, que é o seu elemento e o único campo onde pode lutar com o mais poderoso animal .
Em terra, é fácil a gente livrar-se dos seus ataques. Com um pouco de sangue frio e a vista bem atenta., o jacaré nunca logra vencer um  homem em terra.
Os indigenas costumam roubar-lhe os ovos, de forma curiosa. Logo que descobrem onde o jacaré colocou a postura, dirigem-se para lá, usando de precaução, e levando um cabrito preso a uma corda..
O cabrito começa a berrar:e, enquanto um preto o sustém pela corda, como isco, para atrair a atenção e o apetite do réptil. vai o outro sorrateiramente rastejando proceder à colheita dos ovos , se vê que eles ainda estão capazes.

Como tudo o que existe no mundo, também o jacaré tem um inimigo de respeito, vivendo com ele no mesmo rio, e do qual nunca consegue livrar-se; É o sengue. O sengue é, como o jacaré um grande lagarto, atingindo por vezes o comprimento de um metro e meio, mas não tem mais grossura que um braço de homem . Sendo quase tão comprido como o jacaré,não é mais grosso que uma das suas pernas. É por isso mesmo, mais ágil e tem os dedos providos de unhas córneas, rijas, de oito a dez centímetros. e dentes afiadíssimos. Dispõe de uma prodigiosa força mandibular . Odeia o jacaré e persegue-o com uma sanha feroz mostrando por ele um ódio surdo, como costumam sentir os fracos pelos fortes.
Assim que avista o jacaré, lança-se em sua perseguição, furtando-se hábil, e ligeiramente aos seus ataques e logo que pode tenta passar-lhe sob o ventre, fila-o fila-o e crava-lhe nos sovacos as suas potentes e aceradas unhas, obrigando-o a sangrar, sem que o jacaré lhe possa fazer qualquer dano.
O jacaré vai perdendo sangue, e, com ele, vão-lhe fugindo, as forças.
Depois de três horas de luta, resta um cadáver de jacaré a boiar na água e um sengue, oculto num recôncavo da margem , prostrado pelo cansaço.


F. SANTOS SERRA FRAZÃO (Cinco anos em Angola 1952)

à(s) novembro 30, 2015 Sem comentários:
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O leão e o asno




O leão achava-se neurasténico e sem vontade de perseguir os fracos.
Veio o médico e receitou-lhe distracções e passeios entre as boninas. (flores)
- Talvez lhe fizesse bem o teatro...
O leão saiu do seu covil e logo deu de cara com um burro, a meditar à beira de uma estrada.
- Que fazes por aqui ó pensador solitário?
- Estou a ver se pela sombra, distingo o tamanho das minhas orelhas..
- Não sejas tonto, pois as tuas orelhas são de tal formato,
que só quem for como tu, poderá determinar-lhes  a extensão.
Acaso  já o Sol pensou em saber até onde chegam os seus raios?
A comparação lisonjeou o orelhudo, que logo zurrou de contentamento.
- Que portentosa voz ! -
Ganharias uma fortuna se te apresentasses em público.
- Os empresários mostram-se exigentes...
- Vem comigo que talvez te não arrependas.
 
Os dois foram andando mui calados .
A certa altura o leão sugeriu:
- Conserva-te aqui a zurrar, a zurrar sempre, enquanto eu corro a chamar
os tigres, as panteras, e os chacais para te aplaudirem.
O burro, não se fez rogado, acordando com a sua formidável trompa,
os ecos das solidões. Decorrem uma e mais horas. Ninguém aparecia.
- Quis-se rir de mim!- ocorreu-lhe.
E, envergonhado pôs-se a andar na direcção do curral.
Que vêem os seus olhos pasmados?
O leão dormia como um justo, ressonando com fragor, à sombra de uma palmeira.
Utilizara-o como soporífero.
 
MORAL DA HISTÓRIA
 Quando os fortes te elogiam, desconfia deles, e de ti mesmo

JOAQUIM MANSO
Joaquim Manso (Cardigos, Mação, 16 de Novembro de 1878 — Lisboa, 10 de Setembro de 1956) foi um jornalista, fundador do Diário de Lisboa  (1921-1990), que se notabilizou como escritor e ensaísta. Dirigiu, também, Diário de Lisboa : edição mensal [ (1933) e foi redactor principal de A Pátria, cargo que ocupou até 1921, ano em que fundou o Diário de Lisboa, de que foi logo director durante 35 anos. Colaborou em diversas publicações periódicas como a revista Arte & vida  (1904-1906) e Atlantida (1915-1920).
Foi sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e professor do Conservatório Nacional de Lisboa, onde regeu a cadeira de Literaturas Dramáticas.

à(s) novembro 30, 2015 Sem comentários:
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Etiquetas: fábulas

domingo, 29 de novembro de 2015

As abelhas e o cuco do mel (Um conto Angolano)







Um dia uma abelha teve um filho e pediu ao cuco:
- Ó cuco, dás-me uma das tuas penas para enfeitar os cabelos de um filho que me nasceu?
-Dou - disse o cuco ; e, arrancando com o bico uma das penas mais lindas , entregou-a ao insecto, desvanecido com a sua nova maternidade.
Mas o cuco, por sua vez, também teve um filho: e, lembrado do que se passara por ocasião do filho da abelha, entendeu que estava no direito de lhe pedir um favor idêntico.


- Ó abelha - disse ele - dás-me uma das tuas asas, para enfeitar os cabelos do filho que me nasceu?
- Que dizes cuco? Uma das minhas asas? ! E depois? Com que asas hei-de eu voar?
- Abelha, - retorqiu o cuco,formalizando-se - Quando tu me pediste a pena, eu arranquei-a do corpo sem hesitar ; e agora, que te peço a asa, tu respondes-me - tenho só duas?! Então está bem: Conta para o futuro com a vingança do cuco.


Todos sabem como o cuco cumpriu a sua palavra terrível . A abelha não pode esconder em parte nenhuma com segurança o seu mel : vem o malvado, e tanto faz, tanto pia que descobre esses doces tesouros ao homem.
Mais; Se vê um cortiço, arma o bico à entrada, e abelha que sai é uma abelha papada !


D. João Evangelista de Lima Vidal  (Por terras de Angola)
João Evangelista de Lima Vidal (Vera Cruz, Aveiro, 2 de abril de 1874 — 5 de janeiro de 1958) foi um religioso português, bispo de Aveiro e membro da Ordem Terceira de São Domingos


        (retirado do meu livro de leitura do 1º. ano do ensino  liceal  1952







à(s) novembro 29, 2015 Sem comentários:
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Etiquetas: Contos angolanos, fábulas

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Semânias





As semânias são arbustos cujo tamanho pode ascender até aos 3 metros,
As flores são normalmente de tons amarelos ou vermelhos, mas também existem exemplares de tom alaranjado. São usados praticamente para decoração de exteriores, mas é possível colocá-los em vasos se forem aplicadas podas constantes


à(s) novembro 27, 2015 Sem comentários:
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Etiquetas: Plantas e flores do campo
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