sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Bauhinia forficata ou Pata-de-vaca

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  Nome científico: Bauhinia forficata.
Dados desta planta: Nome comum: árvore orquídea. Família: Caesalpiniaceae, Leguminosae. Existem  mais de 200 espécies de árvores e arbustos. Origem: América do Sul, nativa do Peru, Bolívia, Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina. 


Esta veio do Jardim Botãnico do Porto, antiga Casa Andresen






sábado, 17 de novembro de 2012

Na tua paz interior encontrarás sem duvida a maior das dádivas de Deus!
Eu encontro.a todos os dias nestas cores de Outono com que ele nos presenteou!
 
 
 
 
 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O passado fica nós passamos



O passado é sempre um destroço fumegante,
uma sombra que nos persegue,uma pele da nossa pele

que não aceita compromissos ou rupturas.

Irá connosco até ao fim, como as tatuagens

e as cicatrizes,como uma ferida incurável na voz.

O passado desagua no delta das nossas incertezas,

fantasma omnipresente do que deixámos por cumprir.



Lembras-te de mim, neste retrato,tapando o rosto, com medo do vento e com vergonha de ter medo?

Lembras-te de nós, tão longe de casa

a passearmos pelas ruas íngremes de uma cidade, sem nome mas de perfume intenso?

Lembras-te de ti a morrer aos poucos dentro de mim

com a serena indiferença de quem imagina

que tudo é imutável, só porque o queremos imutável?

É isso o passado: o sentimento por trás da imagem,

a recordação colada à fotografia, o aroma de uma despedida que ficou para sempre inconfessada.


Nós passamos, mas o passado fica, teimosamente,

a lembrar-nos que ainda temos muito que passar,

sorriso asfixiado contra um vidro fosco

onde os pássaros embatem e morrem, arquejantes,

vitimados pela armadilha do fulgor do sol.

José Jorge Letria









segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Crónicas

Trago dentro do meu coração

Como num cofre que se não pode fechar de cheio 

Todos os lugares onde estive,

Todos os portos a que cheguei

Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,

Ou de tombadilhos, sonhando,

E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero

(Álvaro de Campos)






quarta-feira, 13 de setembro de 2006

A montanha dos nómadas

                                                      


                                                             «A nossa volta o silêncio onde só os ventos

                       se faziam ouvir, e a pureza infinitamente 

                                                                distanciada do universo do homem»

Poemas inconjuros

  A espantosa realidade das coisas É a minha descoberta de todos os dias Cada coisa é o que é . E é difícil explicar a alguém quanto isso me...