Eu trago-te nas mãos o esquecimento
Das horas más que tens vivido Amor!
E para as tuas chagas o unguento
Com que sarei a minha própria dor.
Os meus gestos são ondas de Sorrento...
Trago no nome as letras de uma flor...
Foi dos meus olhos garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento...
Dou-te o que tenho, o astro que dormita,
O manto dos crepúsculos da tarde
O sol que é de oiro, a onda que palpita.
Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez!
- Eu sou Aquela de quem tens saudade,
A princesa do conto : «Era uma vez...»
Florbela Espanca
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Poemas inconjuros
A espantosa realidade das coisas É a minha descoberta de todos os dias Cada coisa é o que é . E é difícil explicar a alguém quanto isso me...

-
Ao entrar no cemitério da Lapa pela primeira vez, não podemos deixar de sentir uma mistura de sentimentos entre emoção e um certo en...
-
A última frase escrita de Fernando Pessoa Morreu no dia seguinte a 30 de Novembro de 1935 com 46 anos vítima de cirrose hepática pr...
-
O Atlas desenhado em 1558 pelo cartógrafo português Diogo Homem representa o Preste João governando o seu reino . Durante séculos a...
Sem comentários:
Enviar um comentário