A Lua desce,
E ao seu clarão,
A mágoa cresce,
No coração;
E com bem mágoa
Pedi a Deus
Um pingo de água,
Dos olhos seus.
A Lua desce,
E ao seu clarão,
A mágoa cresce,
No coração.
Cresce que o pranto,
Desse bom pai
Cai em seu manto,
Do céu não cai.
A
Lua desce,
E ao seu clarão,
A mágoa cresce
No coração
Cresce, que o lírio
Branco do vale
Não tem martírio
Nem sede igual.
A Lua desce,
E ao seu clarão,
A mágoa cresce,
No coração.
E com bem mágoa
Peço ao Senhor,
Um pingo de água
Que orvalhe a flor!
Lágrima sua
Vendo ao clarão
Da frouxa Lua
No coração
Cai-me dos olhos
Em pranto, a dor,
Como de abrolhos,
Brota uma flor.
E ao seu clarão,
A mágoa cresce,
No coração;
E com bem mágoa
Pedi a Deus
Um pingo de água,
Dos olhos seus.
A Lua desce,
E ao seu clarão,
A mágoa cresce,
No coração.
Cresce que o pranto,
Desse bom pai
Cai em seu manto,
Do céu não cai.
A
Lua desce,
E ao seu clarão,
A mágoa cresce
No coração
Cresce, que o lírio
Branco do vale
Não tem martírio
Nem sede igual.
A Lua desce,
E ao seu clarão,
A mágoa cresce,
No coração.
E com bem mágoa
Peço ao Senhor,
Um pingo de água
Que orvalhe a flor!
Lágrima sua
Vendo ao clarão
Da frouxa Lua
No coração
Cai-me dos olhos
Em pranto, a dor,
Como de abrolhos,
Brota uma flor.
João de Deus
Campo de Flores livro I)
Sem comentários:
Enviar um comentário